Ibope: Dilma abre vantagem, mas Marina empata segundo turno

A presidenta Dilma Rousseff (PT) abriu vantagem em relação a Marina Silva (PSB) nas intenções de voto para o primeiro turno das eleições, de acordo com a pesquisa eleitoral divulgada pelo Ibope nesta sexta-feira (12), a quarta desde o início da semana (MDA, Vox Populi e Datafolha publicaram dados também). Agora, a atual administradora do País soma 39% das preferências contra 31% da ex-senadora e 15% de Aécio Neves (PSDB). No entanto, em uma simulação de segundo turno, as duas estão tecnicamente empatadas: Marina tem 43% e Dilma 42%, o que não mostra quem venceria por causa da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O índice de confiança da pesquisa é de 95%.

Na simulação de segundo turno entre Dilma e Aécio, ela atinge 48% e Aécio soma 33% das preferências. No cenário entre Marina e Aécio, nota-se a maior disparidade de pontos percentuais: 51% a 27%.

Segundo as estatísticas, a popularidade da presidente Dilma também cresceu em relação aos dois últimos períodos de coleta: hoje, a petista tem aprovação de 38% dos entrevistados. Em junho, o índice era de 31% e, em março, de 36%. Ainda de acordo com a pesquisa, 38% consideram o governo dela “ótimo ou bom”, 33% consideram regular e 28% dizem que o trabalho dela no comando do País nos últimos quatro anos foi “ruim ou péssimo”. A aprovação da maneira como Dilma governou o Brasil neste período também mostra uma divisão de opiniões dos brasileiros: para 48%, o mandato merece ser aprovado, enquanto 46% dizem que deve ser reprovado. Um último dado sobre a presidenta relaciona a confiança da população na pessoa de Dilma Rousseff: 50% das pessoas dizem confiar no trabalho dela, contra 45% que se disseram não confiantes. Temas como taxa de juros, impostos, meio-ambiente, inflação, segurança pública e educação são os mais desaprovados pela população durante o governo Dilma, enquanto o combate à fome e a à pobreza é um de seus méritos reconhecidos na pesquisa.

A divisão também é notada no interesse das pessoas pelo processo eleitoral: 23% das pessoas responderam que não tem “nenhum interesse” no pleito, relacionadas com as 25% que se disseram com “pouco interesse”. No total, 48% das pessoas se mostraram distante das decisões políticas que vão acontecer no mês que vem. Entre os interessados, 20% dizem ter muito interesse e 32% falam em “interesse médio”.

O Ibope também coletou a percepção das pessoas em relação ao noticiário político, e percebeu que a maior parte delas ainda lembram das manifestações de junho de 2013, quando vários protestos desencadearam pelo Brasil. Entre os dez assuntos mais lembrados, quatro têm relação com o tema. A maioria dos entrevistados (13%) lembrou das denúncias envolvendo a Petrobras, além de manifestações contra corrupção (7%), ações violentas das polícias durante atos (5%) e a morte de Eduardo Campos (5%). Para 33% dos ouvidos, o noticiário não é nem favorável nem desfavorável ao governo, enquanto 32% dizem que a cobertura jornalística é desfavorável e 15% acreditam que é favorável.

O instituto ouviu 2002 pessoas em 144 cidades brasileiras entre os dias 5 e 8 de setembro deste ano. A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e está disponível clicando aqui


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