Em um encontro bilateral, Barack Obama e Xi Jinping, presidentes respectivamente de Estados Unidos e China, firmaram, na quarta-feira (13), em Pequim, uma declaração em conjunto com metas para diminuir as emissões de gases de efeito estufa, o principal responsável pelo aquecimento global.
Durante conferência, os Estados Unidos declararam que se propõem a reduzir as suas emissões em 26% a 28% até 2025.
Já a China afirmou que propõe cortar as emissões até 2030, e também aumentar para 20% a contribuição de energias renováveis e nuclear, até a mesma data.
Os dois países são os maiores poluidores do mundo, porque são responsáveis por cerca de 44% das emissões globais de CO2 (dióxido de carbono ou gás carbônico).
Entretanto, o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC – sigla em inglês) anunciou, há poucas semanas, em relatório, que é preciso diminuir as emissões de CO2 em 40% a 70% até 2050 e a zero em 2100, para evitar que a temperatura média global suba a níveis que seriam catastróficos para a humanidade, isto é, uma meta de 2ºC acima dos valores.
André Nahur, coordenador de mudanças climáticas e energia da WWF-Brasil, comentou sobre o anúncio à Brasileiros: “o posicionamento dos dois países, que são os maiores emissores de gases de efeito estufa no mundo, com metas tangíveis é um avanço positivo na questão da redução de emissão de gases poluentes. Porém, não é como deveria ser, pois atualmente já há uma mudança climática, a temperatura está aumentando e criando vários impactos no contexto mundial, e as metas colocadas por esses países não limitam o teto de aumento de 2ºC, proposto pelo IPCC. As metas poderiam incidir mais na questão para garantir segurança climática para o mundo todo”.
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