Pouco mais de 35,8 milhões de pessoas são vítimas da escravidão no mundo e 61% delas estão concentradas na Índia, China, Paquistão, Uzbequistão e Rússia, segundo números divulgados pela , através do relatório Index.
“Homens, mulheres ou crianças. A escravidão não faz diferença de sexo ou de idade e está presente em 167 países”, diz o relatório fazendo menção ao número de países pesquisados pelo estudo.
Entre os casos de trabalho forçado mais comum estão a exploração sexual e os casamentos forçados. O estudo mostrou ainda que mais de 155 mil brasileiros são escravos, mas segundo a entidade, o país é um dos três no mundo que atuam com mais efetividade na erradicação do trabalho forçado. Além do Brasil, apenas Estados Unidos e Austrália têm programas que atuam nas cadeias produtivas para evitar o uso desse tipo de mão de obra.
Considerando o tamanho do país e a proporção dos escravos, a Mauritânia é quem tem maior relação: cerca de 4% de sua população é escrava. Uzbequistão (3,97%), Haiti (2,3%), Catar (1,35%), Índia (1,14%) são aqueles que lideram esse ranking de proporcionalidade. Ainda de acordo com os dados levantados pela Walk Free, o setor da construção civil (38%) é o que mais emprega pessoas nesse tipo de atuação e a área rural vem logo em sequência
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