Várias nações ampliaram suas capacidades de “hackear” a infraestrutura crítica dos Estados Unidos, tornando a defesa dessas redes numa prioridade, revelou na quinta-feira (20) o almirante Mike Rogers, responsável pela National Security Agency (NSA).
Os atacantes procuram informações detalhadas sobre como funcionam os sistemas de controle industrial, incluindo a obtenção de esquemas de engenharia e de informações sobre como esses estruturas estão configuradas, afirmou.
Tais informações podem permitir aos hackers derrubar partes “muito segmentadas e muito específicas” de redes, para desligar turbinas de energia, por exemplo. Os sistemas de controle industrial são “grandes áreas do crescimento de vulnerabilidades e de ação que vamos ver nos próximos 12 meses e é uma das coisas que mais me preocupam”, disse o almirante. “Isto será verdadeiramente destrutivo se alguém decidir que é isso que quer fazer”.
Uma ou duas nações, além da China, possui a capacidade de danificar a infraestrutura dos Estados Unidos, embora Rogers tenha revelado que informações específicas sobre esses países são classificadas com confidencialidade.
Os EUA observam tendências de grupos criminosos, que foram motivados no passado para lucrarem com o roubo de informações, a usarem algumas das mesmas ferramentas de ataques utilizadas pelos países.
O governo acredita que essas nações encobrem atividade por meio do uso de gangues criminosas como substitutos para conduzir ciberataques. “Isso é um desenvolvimento preocupante para nós”, finalizou Rogers.
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