Dois anos após chegar ao Brasil, o Twitter confirma seu caráter cada vez mais mobile com mais de 70% dos seus acessos no país vindo de smartphones e tablets, anunciou a empresa durante a abertura oficial do seu novo escritório em São Paulo (foto abaixo). No mundo, cerca de 80% dos usuários do Twitter acessam o app por dispositivos móveis.
Para ter uma ideia do crescimento do uso mobile do Twitter no Brasil, basta dar uma olhada nos números da empresa desde a sua oficial chegada ao país, no fim de 2012. Em novembro daquele ano, eram 40% de usuários móveis, porcentagem que saltou para 64,7% no início de 2014 e já supera os 70% atualmente.
Além do aumento significativo da venda de smartphones no mercado brasileiro nesses anos, também deve ser levadas em conta as parcerias estabelecidas entre o Twitter e operadoras brasileiras, como Claro, Oi e TIM, para fornecer acesso gratuito ao serviço para os clientes dessas empresas.
Brasil
Responsável por 30 milhões dos cerca de 500 milhões de tuítes publicados diariamente, o Brasil é atualmente um dos cinco principais mercados do Twitter em termos de usuários.
O diretor geral do Twitter no Brasil, Guilherme Ribenboim, destaca que o serviço já “é mainstream” no país, lembrando de parcerias com programas de TV que fazem uso de hashtags pela plataforma para votações e/ou estimular a participação em tempo real dos espectadores.
“O Twitter é o maior sofá do mundo”, brinca o executivo, pouco antes de anunciar uma parceria do Twitter com o Ibope, que vai disponibilizar os números de tuítes publicados por minuto sobre diferentes programas da TV brasileira.
Rival do Facebook?
Com 284 milhões de usuários ativos no mundo, número bem menor do que o Facebook e seus mais de 1,1 bilhão de usuários, o Twitter afirma não se considerar um rival da rede social de Mark Zuckerberg, a maior do mundo.
“O Twitter é o pulso da sociedade e uma rede de interesses”, afirmou Ribenboim, destacando que a empresa não tem preocupações com números mas em se diferenciar de outras plataformas sociais do mercado.
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