Ex-gerente da Petrobras diz que avisou Graça sobre desvios; Justiça bloqueia 600 milhões de empresas do cartel de trens; Obtive propina em mais de 60 contratos, diz executivo; Ex-diretor da Assembleia do PR é preso pela segunda vez; FAB suspende contrato de grupo que pagou propina a comandantes; Empresa dos EUA admitiu pagamento a oficiais e ao governo do RR; Tribunal de Minas reprova contas de governador eleito; BB suspende patrocínio da seleção de vôlei devido a desvios.
Estas manchetes da edição de hoje da Folha de S. Paulo (a última é de ontem, mas o assunto volta hoje, com outro título) mostram que o câncer da corrupção está em metástase, corroendo a maior estatal brasileira; a CPTM paulista; a Assembleia Legislativa do Paraná; a FAB; a Confederação Brasileira de Vôlei, para citar somente as notícias de hoje. Assim como não acabou quando Collor foi derrubado por um impeachment, a corrupção também não vai acabar se o PT sair do poder.
Nem impeachment nem golpe acabam com a corrupção. Nem a diminuem. A corrupção diminui em países cuja maioria da população é honesta. A corrupção aumenta nos países em que a população a condena verbalmente, mas tolera na vida real, como acontece no Brasil.
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