Policiais entraram no Lindt Chocolate Café, em Sidney, na Austrália, onde reféns foram mantidos em cativeiro por quase 17 horas. Após um grupo ser visto deixando local as pressas, uma senhora também saiu do café. Tiros foram ouvidos e pessoas foram atingidas.
A polícia australiana confirmou a morte de três pessoas, incluindo o sequestrador, que morreu no hospital após ser ferido durante confronto com agentes policiais.
Os outros dois mortos são um homem de 34 anos e uma mulher de 38, ambos estavam entre os reféns e morreram após serem atendidos em um hospital.
Outras três mulheres foram hospitalizadas com ferimentos, mas não correm risco de morrer, assim como um policial.
O sequestro ocorreu na região de Martin Placê, no centro do distrito financeiro de Sydney. Durante a ação da polícia, a área foi esvaziada, com dezenas de agentes cercando o café, onde uma bandeira preta com inscrições em árabe era exibida da janela pelos reféns, segundo imagens de TV. A mensagem diz: “Não existe outro Deus senão Alá, e Maomé é o seu profeta”.
A brasileira Marcia Mikhael, que estava entre os reféns, passa bem. Ela se comunicou com seus familiares por meio do Facebook.
A emissora 9News de Sydney identificou o sequestrador do Lindt Café de Sydney como “Sheikh” Man Haron Monis. Ele nasceu no Irã e mora na Austrália desde 1996. Já no país, ele assumiu o título de “xeque” Monis e ficou conhecido pelos australianos por uma campanha de e-mails contra familiares de militares mortos no Afeganistão.
As informações são da imprensa australiana.
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