Os Estados Unidos devem “dar o exemplo” na luta contra a tortura, disse a atriz norte-americana Angelina Jolie.
“Cada país democrático tem que dar o exemplo”, acrescentou, em entrevista à BBC, em árabe, poucos dias após ser divulgado um relatório da Comissão de Inteligência do Senado dos EUA. Texto aponta que as “técnicas reforçadas” – um eufemismo para tortura – utilizadas pela CIA ao interrogar suspeitos de terrorismo “não foram eficazes” e nem levaram a resultados concretos.
O documento diz ainda que o programa de detenção conduzido pela agência após os atentados de 11 de setembro de 2001 foi muito mais brutal do que o informado a parlamentares e à opinião pública.
“Não podemos esperar que possamos quebrar certas regras e nos comportar de certa maneira e acreditar que isso não irá afetar a forma como outras pessoas agem e não irá encorajar os comportamentos dos outros”, disse. “Existem razões pelas quais nós temos leis contra a tortura. Existem razões pelas quais temos a Convenção de Genebra e nós temos que segui-las”, conclui.
O último filme dirigido pela atriz, Unbroken, conta a história verídica do atleta olímpico Louis Zamperini, levando prisioneiros pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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