Sony cancela estreia de filme após ameaça de hackers

A Sony anunciou, nesta quarta-feira (17), o cancelamento da estreia do filme The Interview (A entrevista, em tradução livre do inglês), após ameaças de um grupo de hackers. A decisão da empresa ocorreu depois que as principais cadeias de cinema dos Estados Unidos se recusarem a exibir a produção. Os eventos de divulgação do filme, protagonizado por James Franco e Seth Rodgen, também foram cancelados.

Nesta terça-feira (16), o grupo hacker Guardians of Peace anunciou que em caso de exibição do filme, que conta a história de dois jornalistas designados pela CIA para matar o líder norte-coreano Kim Jong-Un, cometeria um atentado com consequências semelhantes aos do 11 de setembro de 2011. “O mundo será cheio de medo. Recordem de 11 de setembro.

Aconselhamos a todos a tomarem distância daqueles lugares (cinemas)”, diz a mensagem enviada pelo grupo, autor de uma invasão digital e roubo de documentos no site da própria Sony, no fim de novembro.

Em entrevista ao canal ABC, o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que os departamentos de segurança do país estão investigando o caso. Mas pediu a população para não ter medo.

“Cyber-ataque é muito sério. Mas estamos investigando e se soubermos de algo, alertaremos a população. Mas recomendo a todos de irem aos cinemas”, disse o presidente norte-americano.

Segundo a CNN, os investigadores da Agência Nacional de Investigação dos EUA (FBI) estabeleceram uma ligação entre os hackers com o governo da Coreia do Norte. Segundo os agentes norte-americanos, o país teria sido o mandante do ataque ao site da Sony. No entanto, o FBI afirma que o ataque não ocorreu, necessariamente, de dentro do território norte-coreano. Logo após a divulgação do trailer de The Interview, do diretor Evan Goldberg, o governo de Pyongyang prometeu duras retaliações.


Comentários

Uma resposta para “Sony cancela estreia de filme após ameaça de hackers”

  1. Maldito terrorista, a imprensa mundial e a ONU (organização das nações unidas) não fazem nada. Se fosse os Estados Unidos, ameaçando a Coréia do Norte haveria protestos mundiais. Está chegando o dia em que este país comunista vai cair e o mundo vai estar mais seguro.

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