Diário da política: Ninguém entendeu esse ministério, nem o Lula

Dima Rousseff durante fala no G20, na Austrália - Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil
Foto: Elza Fiúza/Agência Brasilblogs

Estou até agora tentando entender porque a presidenta Dilma  fez as escolhas que fez para montar o ministério. Ela resolveu, por um lado, dormir com o inimigo, alojando várias representantes do mais deslavado conservadorismo, como se já não bastassem os peemedebistas. E o pior: nenhum deles chega isento de polêmicas. Dois deles – Kassab e Kátia Abreu – embora contestados e processados, estão, bem ou mal, no seu nicho, mas por que colocar um apagado e maculado político da Igreja Universal para cuidar do Esporte sem ter a menor vivência nessa área, estando o Brasil às vésperas de promover uma Olimpíada?

O único esporte que praticou foi carregar caixas de dinheiro no aeroporto da Pampulha. E por que deslocar do Esporte para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação um político do PC do B que sempre foi contrário a inovações? Por que colocar na Educação um governador que só deu piso salarial aos professores obrigado pela Justiça e que pagou 600 mil reais para Ivete Sangalo fazer um show de inauguração de um hospital e levou a sogra em comitiva oficial?

Nem o Lula entendeu esse xadrez maluco. Além das dores de cabeça que ela terá por causa da Petrobrás ela está arrumando muitas mais. Duas conclusões óbvias: 1) a presidenta resolveu se descolar do Lula  e 2) deu no que deu.


Comentários

4 respostas para “Diário da política: Ninguém entendeu esse ministério, nem o Lula”

  1. A esquerda que não assume as suas responsabilidades! Criminalizem o marxismo-leninismo.

  2. Avatar de MIGUEL KERCHNER PORTELA
    MIGUEL KERCHNER PORTELA

    RAZÃO BEM SIMPLES, PORQUE NÃO ACREDITO NO PAÍS BRASIL, OS FATO SE REPETEM, MAS A ILHA DA FANTASIA TEM, MAS PARA OS APADRINHADOS DO PODER…LAMENTO UM PAÍS COM EXTENSÃO TERRITORIAL NÃO MERECE PETRALAHAS EM TODA SUA EXTENSÃO…

  3. Avatar de Heron Cortizo
    Heron Cortizo

    Simples, meu caro…
    O número de votos que eles carregam é expressivo. Vivemos a era da escolha coletiva.
    “A banalidade do mal”… O crime, para representantes públicos, é banal.

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