Em dia de luto oficial, a França fez, nesta quinta-feira (8), um minuto de silêncio para homenagear as vítimas do atentado ao jornal Gharlie Hebdo, em Paris, que deixou 12 mortos (incluindo Charb, o diretor da publicação) e 11 feridos, dos quais 4 estão em estado grave.
O presidente François Hollande participou da cerimônia na sede da prefeitura de Paris.
Ataque
Os autores do atentado, um dos mais graves da história da França, entraram, na manhã desta quarta-feira (7), na sede do jornal Charlie Hebdo vestidos de preto e com o rosto coberto. Eles estavam armados com fuzis AK-47 e gritaram “Alahu akbar” (“Alá é Grande”).
Aparentemente, eles sabiam que os profissionais estavam juntos em uma reunião que ocorria semanalmente.
Em seguida, eles começaram a disparar contra aos pessoas, mataram 12 que estavam na redação, a maioria em salas de reunião. Eles ainda chegaram a chamar o nome de alguns profissionais, como de Stéphane Charbonnier, conhecido Charb, que era diretor do jornal. Além dele, morreram Bernard Verlhac, conhecido como Tignous, de 57 anos; Jean Cabut, que assinava como Cabu, de 76, e Georges Wolinski, de 80 anos. Além de Bernard Maris, um prestigiado economista e jornalista que colaborava com o jornal.
Quatro feridos continuam em estado grave no hospital. Até o momento, nenhuma organização reivindicou o ataque.
Deixe um comentário