Um novo atentado contra civis ocorre nesta sexta-feira em Paris. Uma dupla, um homem e uma mulher, invadiram uma mercearia de produtos judaicos no bairro de Vincennes, e mantêm cinco pessoas reféns. Os suspeitos foram identificados como Amedy Coulibaly, de 32 anos, e Hayat Boumeddiene, 27 anos. A exemplo dos irmãos que atacaram o jornal Charlie Hebdo, na quarta-feira (7), que deixou 12 mortos e 11 feridos, a dupla está armada com metralhadoras Ak-47.
Outras informações dão conta que Amedy teria ligação com os irmãos Cherif e Said Kouachi, que atacaram o jornal Charlie Hebdo, além de ser suspeito de ter atirado e matado uma policial na quinta-feira (8).
A polícia cercou o estabelecimento e o trânsito na região foi fechado. Equipes de segurança francesas cogita que o episódio esteja ligado ao atentado na redação do jornal Charlie Hebdo e ao assassinato de um policial na quinta-feira (8).
Após o ataque à mercearia, o presidente francês, Fraçois Hollande, reuniu-se com o primeiro-ministro, Manuel Valls, e com o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, deu ordens à Chancelaria e ao serviço de Inteligência israelense, Mossad, que ajudem o governo francês com “tudo que for necessário para combater a onda de terrorismo” que assola Paris. “Devemos permanecer unidos”, concluiu.
Busca pelos autores do atentado
A polícia francesa cercou os dois supostos autores do atentado contra o jornal humorístico Charlie Hedo, com sede em Paris, que deixou 12 mortos e 11 feridos, 4 deles ainda em estado grave.
Os irmãos Cherif e Said Kouachi foram cercados em Dammanrtin-en-Goële, no noroeste da França. Segundo a polícia, os suspeitos fizeram reféns, mas não há informações de quantas pessoas estão retidas com a dupla. Eles estão alojados dentro de uma pequena fábrica. A região foi isolada e a polícia pediu para que as pessoas não saiam de dentro de suas casas.
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