Polícia da França age simultaneamente e mata suspeitos de ataques

Foto: Reprodução/liberation.fr
Foto: Reprodução/liberation.fr

Após cerca de 17 horas de cerco, a polícia francesa matou nesta sexta-feira (9) os dois irmãos supostos de serem os autores do atentado contra o jornal humorístico Charlie Hebdo, com sede em Paris, que deixou 12 mortos e 11 feridos, 4 deles ainda em estado grave. O atentado ocorreu na quarta-feira (7), por volta das 10h (no horário de Brasília)

Os irmãos Cherif, de 34 anos, e Said Kouachi, de 32 anos, foram cercados em Dammanrtin-en-Goële, no noroeste da França, após invadirem uma fábrica e fazerem ao menos um refém. Em uma ação simultânea, a polícia pôs fim a duas perseguições, tanto dos irmãos Kouachi, como de um casal que fazia seis reféns em uma mercearia judaica, no bairro de Vincennes, também emParis. Houve quatro mortos entre os reféns da mercearia, e a mulher que invadiu o local está foragida.

Polícia ajuda vítimas de sequestro em mercearia em Paris - Foto: Reprodução/liberation.fr
Polícia ajuda vítimas de sequestro em mercearia em Paris – Foto: Reprodução/liberation.fr


Ataque

Os autores do atentado, um dos mais graves da história da França, entraram, na manhã desta quarta-feira (7), na sede do jornal Charlie Hebdo vestidos de preto e com o rosto coberto. Eles estavam armados com fuzis AK-47 e gritaram “Alahu akbar” (“Alá é Grande”).

Aparentemente, eles sabiam que os profissionais estavam juntos em uma reunião que ocorria semanalmente. 

Em seguida, eles começaram a disparar contra aos pessoas, mataram 12 que estavam na redação, a maioria em salas de reunião.  Eles ainda chegaram a chamar o nome de alguns profissionais, como de Stéphane Charbonnier, conhecido Charb, que era diretor do jornal. Além dele, morreram Bernard Verlhac, conhecido como Tignous, de 57 anos; Jean Cabut, que assinava como Cabu, de 76, e  Georges Wolinski, de 80 anos. Além de  Bernard Maris, um prestigiado economista e jornalista que colaborava com o jornal.

Quatro feridos continuam em estado grave no hospital. Até o momento, nenhuma organização reivindicou o ataque.

 

 


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