Em vídeo, Amedy Coulibaly diz ter ligação com Estado Islâmico

Um vídeo que mostra Amedy Coulibaly – o homem que invadiu um mercado judeu em um subúrbio ao leste de Paris e matou quatro reféns – foi divulgado na internet hoje (11), pela manhã, horas antes da marcha contra o terrorismo que deve reunir um milhão de pessoas na capital francesa às 15h (meio-dia, em Brasília). Leia sobre a Marcha aqui.

No vídeo, de 7 minutos e 16 segundos, Coulibaly reivindica a autoria da morte de um policial francês, ocorrida na quinta-feira (8), e se diz um soldado do Estado Islâmico. Afirma ainda que ele e os irmãos Kouachi, responsáveis pelo ataque ao jornal Charlie Hebdo, na quarta-feira (7), tinham decidido sincronizar os atos terroristas para ampliar o impacto das ações.

O ex-advogado do suspeito Damien Brossier confirmou ao jornal francês Le Monde que o homem que aparece no vídeo é Coulibaly. Outras fontes do jornal também confirmaram a identificação.

O vídeo está sendo analisado pelas autoridades para ser datado de forma precisa e ter sua origem exata determinada. Possíveis cúmplices serão identificados pela distribuição do vídeo. Os investigadores querem saber principalmente se Boumeddiene Hayat, de 26 anos, apontada como namorada de Coulibaly e procurada pela polícia, estava por trás da câmera.

Assim como Coulibaly, os irmãos Chérif e Said Kouachi também morreram em confronto com a polícia.


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