Os quatro terroristas que fizeram um ataque ao hotel Corinthia, em Trípoli, explodiram bombas presas aos seus corpos após serem informados que não tinham por onde escapar, informaram as autoridades de segurança ao site líbio el-Wasat.
O ataque matou três agentes de segurança e cinco estrangeiros nesta terça-feira (27).
Após a explodir a entrada, com um carro-bomba, o grupo invadiu o hotel e fez vários reféns no 26º andar. Segundo as primeiras informações, os reféns eram filipinos.
Em um comunicado, o grupo Estado Islâmico (EI, ex-Isis) reivindicou a autoria do atentado afirmando ser uma vingança pela morte de Abu Anas al-Libi, um dos líderes da Al-Qaeda, no dia 3 de janeiro.
Porém, a mídia local afirma que os extremistas pertencem ao Fajr Libya, que na noite de segunda-feira (26), conquistaram uma área do centro de Trípoli.
Um tweet publicado por um grupo afiliado ao EI afirmou que o ataque tinha como objetivo “diplomatas do exterior”. O Corinthia é muito famoso por hospedar autoridades em visita ao país e é o local onde mora o primeiro-ministro do Congresso Geral Nacional (GNC), Omar al-Hassi, que não estava no local.
O estabelecimento, que tem como proprietário um empresário de Malta, foi evacuado – assim como todos os hotéis da capital. As forças de segurança da cidade isolaram o quarteirão onde fica o hotel e testemunhas relatam uma troca de tiros frequente.
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