MTE resgata 1590 trabalhadores de situação análoga a de escravo em 2014

Foto: Seds
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O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou 1.590 trabalhadores da situação análoga a de escravo em 2014. Foram 248 ações fiscais do governo. O relatório foi divulgado nesta quarta-feira (28), Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.

Em 2013, foram resgatados 2.063 trabalhadores, num total de 179 operações.

A maior parte das fiscalizações foi feita na área de pecuária, mas o maior número de trabalhadores resgatados foi registrado na construção civil, com 437 pessoas. Agricultura teve 344 resgatados e pecuária, 228.

Minas Gerais foi o estado com mais trabalhadores resgatados, 354. Em segundo lugar ficou São Paulo, com 139 pessoas, seguido por Goiás, com 141 libertados.

Segundo a assessoria do órgão, os dados materializam a efetivação de parcerias inéditas, com o Ministério da Defesa, Exército Brasileiro, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Para o chefe da Detrae, Alexandre Lyra, “os dados ainda que em fase de consolidação, indicam atuação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel de Combate ao Trabalho Análogo ao de Escravo (GEFM), decorrente dessas parcerias, em municípios e em atividades econômicas antes não abordados com rotina pela Inspeção do Trabalho”.

As ações com maior quantidade de trabalhadores identificados em condição análoga à escravidão aconteceram em Macaé (RJ), na construção civil; Sooretama (ES), em colheita de café ; Picos (PI), na coleta da palha da carnaúba; Tarauacá (AC), em criação de bovinos para corte; Mineiros (GO), na preparação e fiação de fibras de algodão; e em Parnaíba (PI), na coleta de palha da carnaúba.


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