#LaImagenDelDia Policia salvando a bebe en la explosión del Hospital en Cuajimalpa. ¡No hay palabras! Es conmovedor. pic.twitter.com/xiAtpWpwyd
— Fernanda Familiar (@qtf) 29 janeiro 2015
Cerca de 24 horas após a explosão que destruiu a maior parte do Hospital Materno Infantil de Cuajimalpa, na região central da Cidade do México, as autoridades mexicanas confirmaram na manhã desta sexta-feira (30) que o acidente deixou três mortos e 72 pessoas feridas, entre elas nove bebês e sete adultos em estado grave. As outras devem receber alta ainda nesta sexta.
De acordo com informações do jornal mexicano El Universal, a explosão aconteceu no início da manhã de quinta-feira (29), quando três funcionários da fornecedora de gás Express Nieto deixaram o material vazar por uma válvula durante aproximadamente 15 minutos enquanto faziam a manutenção de uma mangueira na cozinha do hospital. Os homens ainda pediram a ajuda dos Bombeiros quando perceberam o erro, mas quando eles chegaram o prédio já estava em chamas. “O vazamento começou na mangueira próxima aos cabos de energia e logo formou uma nuvem densa que deixou todo mundo apavorado. Poucos minutos depois, explodiu”, afirmou na noite desta quinta-feira o procurador Rodolfo Rios Garza.
De acordo com a administração do hospital, havia 110 pessoas no prédio no momento da explosão. As primeiras informações sobre a explosão davam conta de sete pessoas mortas, mas o número foi corrigido na noite de quinta-feira, quando as chamas foram apagadas. Os nomes dos rapazes que provocaram a explosão foram publicados nesta sexta-feira na imprensa mexicana, mas até o momento a polícia não informou como vai proceder com eles. A Gas Express Nieto publicou uma nota oficial em sua página na internet dizendo que “está em solidariedade com as vítimas” e que “cumpre as normas exigidas pelas autoridades”.
Na noite desta quinta, o presidente do México, Enrique Peña Nieto, visitou o Hospital ABC de Santa Fé, também na Cidade do México, para onde foram levados os feridos de maior gravidade. Na saída do local, ele disse à imprensa que dará o apoio necessário ao governo da Cidade do México e que ajudará na reconstrução do prédio. “Fico feliz de ver os bebês que estão bem de saúde, as mães que sofreram alguns hematomas, mas que em termos gerais estão bem”, afirmou.
A explosão no Hospital Materno Infantil de Cuajimalpa foi o segundo acontecimento de comoção mundial no país em cinco meses: em setembro, o desaparecimento de 43 estudantes de uma escola rural na província de Guerrero, no norte mexicano, provocou manifestações em diversas partes do mundo. De acordo com testemunhas, eles foram incinerados por traficantes locais a pedido de Maria de los Angeles Piñeda, candidata ao cargo de prefeita de Iguala, uma das cidades da região. Nesta semana, a polícia do México confirmou que os 43 jovens estão mortos, mas não informou onde estão os corpos.
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