O governo das Filipinas desmentiu nesta segunda-feira (9) que um grupo terrorista ligado à Al Qaeda tenha planejado um atentado contra o papa Francisco durante sua visita ao país, realizada no mês passado.
“Não recebemos nenhum relatório específico nesse sentido, por isso acreditamos que, se houve um risco, era algo irrelevante”, declarou o porta-voz da Presidência da nação asiática, Edwin Lacierda, por meio de um comunicado.
A notícia do possível atentado partira do ex-diretor da Polícia das Filipinas Getulio Napeñas Jr., suspenso do cargo desde o dia 25 de janeiro por conta de uma operação antiterrorismo fracassada.
Segundo ele, as forças de segurança haviam recebido informações sobre um ataque a bomba contra o comboio do papa que deveria ocorrer em 18 de janeiro, data de uma missa do sumo pontífice para mais de 7 milhões de pessoas em Manila, capital do país. O autor da ação seria o grupo Jemaah Islamiyah, organização ligada à Al Qaeda.
Durante a visita de Francisco (entre os dias 17 e 19 do mês passado), as autoridades locais organizaram um forte esquema de segurança, envolvendo mais de 25 mil policiais e 7 mil militares. O medo de ataques contra Jorge Bergoglio fez com que serviços de telefone e wi-fi fossem interrompidos durante sua passagem pela nação.
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