“O governo brasileiro manifesta sua indignação diante do brutal assassinato de 21 trabalhadores egípcios, alegadamente em território líbio, por membros do grupo autodenominado Estado Islâmico. A intolerância religiosa e o recurso à violência política merecem o mais veemente repúdio do governo e do povo brasileiro”, disse o Itamaraty, em nota.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou, na noite de domingo (15), o “hediondo” assassinato dos 21 cristãos egípcios. “Este crime demonstra mais uma vez a brutalidade do EI, que é responsável por crimes e abusos contra pessoas de todos os credos, etnias e nacionalidades, sem olhar a qualquer valor básico da humanidade”, diz comunicado do Conselho de Segurança da ONU.
Hoje, aviões de combate egípcios bombardearam posições do Estado Islâmico na Líbia, anunciou o Exército no Cairo. A ofensiva ocorre horas depois da divulgação do vídeo da decapitação pelo EI.
O presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al Sisi, convocou, na noite de domingo, em caráter de urgência, o Conselho de Defesa Nacional e prometeu punir os “assassinos” de maneira “adequada”.
“As nossas forças armadas levaram a cabo nesta segunda-feira ataques aéreos visando acampamentos e locais de encontro ou de depósito de armas do Daech (acrônimo do EI em árabe) na Líbia”, diz comunicado do Exército.
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