Itália: Obra sem licitação gera escândalo em Pompeia

Sítio arqueológico de Pompeia, na Itália - Foto: Reprodução/publico.pt
Sítio arqueológico de Pompeia, na Itália – Foto: Reprodução/publico.pt

A Guarda de Finanças de Nápoles determinou o sequestro preventivo de 5 milhões e 770 mil euros em bens de Marcello Fiori, ex-comissário extraordinário para escavações do sítio arqueológico de Pompeia.

Ele é citado em uma investigação sobre irregularidades em intervenções realizadas em 2010 no Teatro Grande, construção da época do Império Romano que foi adaptada para receber espetáculos cênicos nos dias de hoje.

Segundo a acusação, as contratações para os trabalhos no local foram feitas sem licitação e violaram dispositivos de segurança do sítio arqueológico. Na época do caso, Fiori ocupava o cargo de comissário extraordinário para escavações.

Ao lado dele, também estão sendo investigadas outras nove pessoas, incluindo funcionários da região da Campânia. Após ser notificado do sequestro, Fiori disse que não foi condenado por nenhum juiz e que vai lutar em todos os processos em que for envolvido.

Pompeia é uma antiga cidade do Império Romano que foi completamente destruída por uma erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C. Situadas nos arredores de Nápoles, suas ruínas são a segunda atração turística mais visitada da Itália, atrás apenas do Coliseu, em Roma.


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