Peritos contratados pela família do promotor Alberto Nisman, morto após acusar a presidente argentina Cristina Kirchner, disseram que ele estava de joelhos quando morreu.
A equipe particular vê indícios de suicídio na morte de Nisman, que denunciou o acobertamento por parte da mandatária de suspeitos iranianos de cometer um atentado contra a Associação Mutual Israelita da Argentina (Amia), que deixou 85 mortos e 300 feridos em 1994.
O jornal local “La Nación” explicou que, para chegar a conclusão de que ele estava de joelhos, peritos levaram em conta que o corpo não tinha marcas de golpes nos ombros, na cabeça ou em seus membros. Além disso, o sangue que caiu sobre a pia, ao seu lado, vinha de uma altura baixa.
Ainda de acordo com o relatório, “a vítima, que tinha 1,82 m de altura, muito provavelmente se encontrava em um plano inferior ao agressor, localizado atrás e a direita”.
O documento contradiz o estudo realizado pelo Corpo Médico Forense, ligado à Corte Suprema, pouco após o corpo ter sido encontrado.
Para dar fim a ambiguidades, a promotora encarregada do caso, Viviana Fein, quer convocar uma junta formada por peritos dos dois grupos e com auxílio de estrangeiros.
Nisman foi encontrado morto no banheiro de seu apartamento em Buenos Aires no dia 18 de janeiro em circunstâncias ainda não esclarecidas.
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