A ex-namorada do copiloto Andreas Lubitz, que pode ter derrubado o avião da Germanwings, afirmou ao jornal Bild que ele dizia que “um dia, farei algo que mudará completamente o sistema e todos conhecerão o meu nome e se lembrarão de mim”.
Segundo a mulher, que teve sua identidade preservada, ele pode ter jogado a aeronave contra as montanhas porque se deu conta de que “por causa de seus problemas de saúde, ele nunca realizaria seu sonho de trabalhar como comandante da Lufthansa”.
A ex-namorada, que é comissária de voo, disse que durante seu trabalho, Lubitz era uma “pessoa carinhosa e aberta e, privadamente, era muito querido. Era um homem que precisava de amor”. Mas, durante as conversas dos dois sobre trabalho, ele “reclamava das condições: pouco dinheiro, medo do fim do contrato e muita pressão”.
Na sexta-feira (27), a Procuradoria de Dusseldorf revelou que encontrou um atestado médico que impedia o copiloto de voar no dia do acidente. A clínica universitária da cidade também confirmou que o homem de 28 anos estava passando por um tratamento psiquiátrico no local, mas que ele “não estava tratando uma depressão”.
A queda do avião da Germanwings, na última terça-feira (24), causou a morte de 150 pessoas que iam de Barcelona a Dusseldorf.
Os procuradores revelaram que, segundo os registros de voz da caixa-preta localizada, o copiloto fez com que o avião “deliberadamente” colidisse com as montanhas de Tres-Evechès, na França.
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