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A SP-Arte chega à 11ª edição consolidando sua importância no circuito internacional com um número maior de países estrangeiros representados (15, contra 12 no ano passado). Além do retorno de pesos-pesados, como White Cube, Gagosian e Lisson, 12 novas galerias estrangeiras aportam na feira, entre elas a inglesa The Approach, a americana Alexander Gray Associates e a Goodman, a primeira sul-africana – e também do continente africano – a participar do evento.

Ao todo são 141 galerias de arte moderna e contemporânea que ocuparão o Pavilhão da Bienal, em São Paulo, entre os dias 9 e 12 de abril. A SP-Arte também passa a oferecer uma programação voltada para instalações, a Open Plan, cuja seleção de obras e artistas foi assinada por Jacopo Crivelli Visconti, curador da Bienal de Cuenca 2014, e outra dedicada a performances, a cargo de Cauê Alves, responsável pelo pavilhão brasileiro na 56a Bienal de Veneza, que acontece em maio.

Além disso, em parceria com a ARTE!Brasileiros, a SP-Arte apresenta a série TALKS –Arte como Valor, que trará ao Museu de Arte Moderna, nos dias 9 e 10 de abril, debates com especialistas do mercado. O elenco internacional é composto pelo casal de colecionadores americanos Donald e Mera Rubell, da The Rubell Familly Collection, de Miami; de Thomas Galbraith, diretor de estratégias globais da plataforma on-line de leilões Paddle8; e da escritora e socióloga Sarah Thornton, que lançará no Brasil seu novo livro, O Que é Ser Artista?; e Simon Watson, consultor de arte e jornalista.

Participam também do TALKS nomes brasileiros, como Paulo Herkenhoff, diretor artístico do Museu de Arte do Rio – MAR, Marcio Fainziliber, colecionador, presidente do conselho do MAR e membro do Collections Council do Guggenheim Museum, de Nova York. As vagas são limitadas, e as inscrições já podem ser feitas pelo site www.brasileiros.com.br ou pelo e-mail seminários@brasileiros.com.br.

Diretora da SP-Arte, Fernanda Feitosa destaca que, ao longo de uma década, a feira se estabeleceu como o destino, dentro da América Latina, das galerias mais influentes do mundo. “Como as estrangeiras precisam investir ao menos três ou quatro anos para se consolidar no mercado de um determinado país, a presença contínua delas na SP-Arte demonstram sua confiança na feira”, pondera. “Mesmo com as más notícias vindas do Brasil, um cenário que claramente não é tão promissor quanto aquele de cinco anos atrás, essas galerias sabem que encontram aqui um terreno fértil e receptivo à linguagem de seus artistas. São fiéis não somente aos clientes que fizeram por aqui, mas também às pessoas por elas representadas e querem estar presentes no Brasil, serem conhecidos no País”, afirma.

Outro destaque é o Espaço Solo, que em seu segundo ano reunirá 12 galerias interessadas em apresentar o trabalho de apenas um artista. Com curadoria de María Inés Rodriguéz (CAPC/Musée d’Art Contemporain, de Bordeaux, na França) e Rodrigo Moura, diretor do Instituto Inhotim, em Minas Gerais, o espaço trará obras de, entre outros, Mario Cravo Júnior, representado pela galeria baiana Paulo Darzé.

Por fim, a terceira edição da Showcase reunirá obras de artistas em ascensão, representados por 18 galerias, entre elas a Blau, de São Paulo, a Inox, do Rio de Janeiro, e a Plan, de Berlim.

Leia mais:

Arte como valor

Colecionismo 2.0

Descobridores dos sete mares

SP-Arte 2015
De 9 a 12 de abril. Pavilhão da Bienal
Parque Ibirapuera, Portão 3 — São Paulo – SP

TALKS – Arte Como Valor
Dias 9 e 10 de abril. MAM – Museu de Arte Moderna
Parque Ibirapuera – São Paulo – SP. Vagas limitadas.
Inscrição www.brasileiros.com.br


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