A Artemisia, organização sem fins lucrativos, tem como missão inspirar, capacitar e potencializar talentos e empreendedores. Fundada em 2004, seu papel é acelerar empresas que apresentam soluções para os problemas sociais do País. Segundo Maure Pessanha, diretora-executiva da entidade, seu alvo são startups que tenham como foco baixa renda e causem impacto social positivo. Brasileiros mostra nesse mês quatro desses casos. O primeiro retratado foi Felipe Cunha, da Tô Garantido, na semana passada. Em seguida, foi a vez de Orestes Maciel, da MultiOrto, na quinta-feira (2), e os rapazes Fernando Assad, Marcelo Coelho e Igiano Lima, do Projeto Vivenda.
Zé Aliperti, da Kidu
Dois produtos compõem o Kidu. O primeiro é o Wikidu, ferramenta que ajuda a levar Movimento Maker para dentro da sala de aula, ou seja, auxiliar o aluno a pensar, criar, fazer, aprender e até empreender, a partir de materiais didáticos on-line que desenvolvem competências específicas. Segundo o proprietário da empresa, Zé Aliperti, o “WiKidu muda a dinâmica da aprendizagem, conquista os alunos, melhora o resultado da classe e ainda facilita a preparação das aulas”. Como atividade curricular ou extracurricular, os desafios interdisciplinares do WiKidu podem ser aplicados em escolas de Ensino Fundamental 1 e 2 das redes pública e privada. “Usando a criatividade, a colaboração e a socialização, os jovens protagonizam a construção conjunta do próprio conhecimento, enquanto o professor torna-se o mediador do processo de solução dos desafios propostos.” A ideia é capacitar professores na metodologia da aprendizagem por desafios; planejar o espaço físico adequado à aplicação do Movimento Maker; e montar e equipar o espaço físico adequado à aplicação do aplicativo. O segundo produto é o Wikilab, no qual o professor pode adaptar atividades que complementem a aula formal e acrescentar conhecimento aos estudantes. Hoje, o Kidu atinge 25 escolas públicas, em um total de 2.500 alunos. A viabilidade financeira e operacional do projeto se dá por meio de parceria com o International Business Development Program (IBD) da Berkeley-Haas School of Business, com o apoio logístico da Artemisia, da Luzio e da Visão; e financeiro da Vox Capital.
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