Grupo islâmico matou 147 pessoas em universidade do Quênia

O Centro Nacional de Gestão de Catástrofes, do governo do Quênia, atualizou para 147 o número de mortos no atentado nesta quinta-feira (2) na Universidade de Garissa, no Leste do Quênia. Segundo o centro, a maioria das vítimas é estudante. O grupo extremista islâmico somaliShebab reivindicou a autoria do ataque.

O balanço oficial anterior informava que 70 pessoas morreram mortos. “[Há] 147 mortes confirmadas no atentado de Garissa”, informou o centro. O atentado foi o mais violento no Quênia desde o ataque à Embaixada dos Estados Unidos, em 1998.

A operação realizada pelas forças de segurança quenianas para retomar o controle da universidade, tomada por um comando shebab nesta quinta-feira de madrugada, “terminou com os quatro terroristas mortos”, acrescentou o órgão. A retomada ocorreu quase 16 horas após o início do ataque em Garissa, a 150 quilômetros da fronteira com a Somália.

“O Quênia está em guerra com a Somália. Nossos homens estão ainda no interior e em combate. A missão é matar aqueles que são contra os Shebab”, disse, por telefone, o porta-voz do grupo islâmico, Cheikh Ali Mohamud Rage, reivindicando o ataque.


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