“Internet deveria ter regras iguais às da vida comum”, diz Dilma

A presidenta Dilma Rousseff manifestou nesta terça-feira (7) sua preocupação com o crescimento do ódio nas redes sociais brasileiras. Ela afirmou que elas têm sido “palco de caráter ofensivo, preconceituoso, discriminatório e de grave intolerância” durante o lançamento de um programa federal de combate a crimes na internet. Dilma, no entanto, deixou claro que não vai interferir na liberdade de acesso.

O discurso aconteceu durante o anúncio do programa Pacto pelo Enfrentamento às Violações de Direitos Humanos na Internet, ou batizado informalmente de “Humaniza Redes”, que estipula a criação de uma ouvidoria online para denúncias sobre ofensas na internet em parceria com a OAB e o Ministério Público. Segundo a presidência, é uma medida pioneira no País e uma união inédita entre esferas no mundo.

“Escondidas no anonimato que as redes sociais permitem com o distanciamento que promovem, algumas pessoas se sentem à vontade para expressar todo tipo de agressão e difusão de mentiras, ferindo honra e dignidade das pessoas”, disse Dilma. Ela também defendeu que as mesmas decisões judiciais que regem a vida comum deveriam valer para a internet. “Como extensão da nossa vida real, esse mundo virtual deveria também ser regido pelas mesmas regras éticas, comportamentais e de civilidade que queremos que ocorram na sociedade, no nosso dia a dia. Não é, no entanto, o que vem ocorrendo”, completou.

O site do Humaniza Redes já está funcionando para receber denúncias de violações na internet. Para acessá-lo, clique aqui.


Comentários

3 respostas para ““Internet deveria ter regras iguais às da vida comum”, diz Dilma”

  1. O estado não deve estatizar a opinião das pessoas, sendo elas boas ou ruins! Fora Dilma, e leve o seu partido junto!

  2. Nada de ficar aparelhando a internet!

  3. O governo não está preocupado com intolerância, preconceitos, direitos humanos ou descriminação na internet.
    Todo esse “blá-blá-blá” é só fachada para seu verdadeiro objetivo. Abrir os caminhos para controlar a internet e tentar silenciar quem se manifesta contra o governo Dilma.
    É o primeiro passo para a tal “regulamentação da mídia”.
    Eles irão avançando aos pouquinhos, fechando uma porta aqui, outra ali.
    Não podemos permitir, pois senão, quando nos dermos conta, acabou-se a liberdade de expressão!

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