Se olharmos para a história do País, as mesmas empresas de comunicação que hoje ajudam os políticos a manipular as massas, conduziram e tiraram presidentes do poder e, muitas vezes, levaram o Brasil para onde quiseram. Nos últimos dois anos, grandes jornais televisivos e impressos destroçam a Petrobras e o governo, mas a vitrine da corrupção que eles oferecem é totalmente seletiva. E é com base nesses factoides e na manipulação da realidade que as pessoas vão para a rua dizer que o Brasil e a Petrobras estão quebrados. O impacto dessa ‘crise’ não mudou muito minha rotina. Claro, a energia elétrica e a gasolina estão mais caras, muitos preços sobem na esteira desses aumentos, mas essa era uma perspectiva que já existia. Não digo isso para defender o PT, quero defender o Brasil. Já o impacto direto da crise para minha profissão é mais perceptível. Tenho amigos e clientes que estão torrando ações de fundos de previdência da Petrobras a troco de banana. Digo para não fazerem isso. Não adianta. Quisera eu ter hoje dinheiro para comprar ações da Petrobras. Ficaria bilionário em alguns anos. A corrupção está em muitas esferas do cotidiano e também na Petrobras. Os donos da Petrobras somos nós e estamos de olho, graças às investigações. Mas essa leitura não entra na cabeça das pessoas. Indignadas, saem às ruas para pedir impeachment, intervenção militar e sequer desconfiam do papel de marionetes que fazem para a oposição. O ponto positivo: muitas pessoas estão passando a entender a necessidade de reforma política, a única saída para o País.
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