Aracataca e sua permanência nos “cem anos de solidão”

Exatamente um ano após a morte do escritor colombiano Gabriel García Márquez, no México, a sua cidade natal – Aracataca, na província de Madgalena, a última antes da Venezuela – permanece “vivendo imerso em seus cem anos de solidão”, como definiu o único primo de Gabo que ainda residia na cidade, Nicolás Arias, que morreria em novembro do ano passado, um mês depois da visita da reportagem de Brasileiros ao local.

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Apesar da fama, das constantes visitas de turistas do mundo todo e da recente criação de um museu em homenagem ao escritor, Aracataca (frequentemente confundida com Macondo, cidade fictícia onde se passa a história do premiado Cem Anos de Solidão), ainda é “uma aldeia de vinte casas de barro e taquara, construídas à margem de um rio de águas diáfanas que se precipitam por um leito de pedras polidas, brancas e enormes como ovos pré-históricos”. 

Gabriel García Márquez morreu, aos 87 anos, em 17 de abril de 2014. Ele estava internado com pneumonia e infecção respiratória na Cidade do México, onde morava, entre o fim de março e início de abril. O escritor colombiano estava em casa e lutava contra um câncer linfático desde 1999. Em julho de 2012, o mais novo de seus dez irmãos, Jaime García Márquez, revelou que o autor sofria de demência senil “há alguns anos” e que estava lutando contra a perda de memória. O escritor era casado com Mercedes Barcha Pardo desde 1958. Eles tiveram dois filhos: Rodrigo, que nasceu em 1959, e Gonzalo, nascido em 1962. Em 1982, ele ganhou o prêmio Nobel de Literatura, principalmente por Cem Anos de Solidão, publicado em 1967 e considerado uma das principais obras da literatura mundial.

A seguir, veja algumas fotos do município que inspirou o prêmio Nobel de 1982 a escrever uma das obras mais influentes da literatura mundial:


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