Indonésia defende execuções como parte de sua guerra contra as drogas

Muhammad Prasetyo, presidente da Indonésia - Foto: Reprodução/ujreview.com/
Muhammad Prasetyo – Foto: Reprodução/ujreview.com/

O procurador-geral da Indonésia, Muhammad Prasetyo, defendeu nesta quarta-feira (29) a execução dos estrangeiros condenados à morte por crimes relacionados com as drogas, afirmando que o país enfrenta uma “guerra” contra o tráfico.

“Estamos lutando uma terrível guerra contra os crimes relacionados às drogas que ameaçam a sobrevivência da nossa nação”, disse Muhammad Prasetyo.

A Indonésia executou por fuzilamento oito condenados à morte por tráfico de drogas, sete deles estrangeiros, incluindo o brasileiro Rodrigo Gularte.

Uma mulher filipina, Mary Jane Veloso, que estava na lista de condenados, teve a execução suspensa no último momento. Além de Gularte, foram executados dois australianos, quatro nigerianos e um indonésio.

O instrutor Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi fuzilado em janeiro, na ilha de Nusakambangan, pelo governo da Indonésia. Ele foi condenado à morte por tráfico de drogas após tentar entrar com 13,4 quilos de cocaína no país, em 2003. Foi o primeiro brasileiro da história a ser condenado à morte e executado posteriormente fora do País.

Na ocasião, o governo brasileiro convocou o embaixador do Brasil em Jacarta, capital da Indonésia, Paulo Alberto da Silveira Soares, para consultas em Brasília. No protocolo das relações internacionais, o gesto é compreendido como um agravo no contato entre dois países. A Holanda fez o mesmo dias depois. O assunto foi um dos mais comentados no site de Brasileiros em janeiro, depois que Archer foi executado.


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