A nova febre dos Estados Unidos chama-se Jeremy Lin. Descendente de taiwaneses, o jogador de basquete era completamente anônimo há duas semanas. Hoje, no entanto, é elogiado até mesmo por Barack Obama, fã inconteste da NBA – principal liga do esporte no mundo.
Lin é um caso único no basquete. Sua trajetória começou na Harvard, onde é formado em economia. A universidade, uma das mais difíceis do mundo, não tem nenhuma tradição em esportes, tanto é que não participa sequer da liga universitária. Por isso, o talento do jogador nunca tinha sido notado.
Quando participou da seleção de times da NBA, em 2010, Lin chegou a ser rejeitado por todos eles. Por um golpe de sorte, no entanto, acabou no banco de reserva do New York Knicks, mas sem nenhuma chance de entrar em quadra. A péssima fase do time nova yorkino e a falta de opções fizeram o técnico Mike D’Antoni escalar o jogador. Aí a vida de Lin mudou.
Desde sua entrada no time, as vitórias começaram a chegar e ele atingiu números espetaculares. Nos seus últimos seis jogos – os únicos que participou – ele converteu uma média de 26.8 pontos. O número é impressionante.
Toda regra tem uma exceção. Lin, no caso, é ela. Aos 23 anos, idade avançada para um atleta, ele se tornou o grande destaque da NBA. E os Estados Unidos, em polvorosa, aguardam os próximos lances do descendente de taiwaneses.
Confira um passe impressionante de Lin no jogo de terça-feira à noite.
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