A ordem é rastrear

Navio chinês - Foto: Reprodução
Navio chinês – Foto: Reprodução

Tudo começou em um fim de semana ocioso, em 2010. Cícero Raupp Rolim teve a ideia de fazer um site e um aplicativo de rastreamento de encomendas. A princípio, o nome seria Cadê o Meu Pacote?. Mas, discutindo o projeto com amigos no domingo, eles acharam muito careta. E alguém sugeriu: que tal Muambator? E assim ficou. “Em 2010, descobri a opção de fazer compras na China. E pensei: por que não montar um negócio que rastreasse meus pedidos de maneira mais frequente?”, conta o empreendedor.

O processo de rastreamento, também no exterior, é simples. O consumidor envia encomendas pelos Correios, ou outras empresas especializadas, insere o código e o sistema monitora o trajeto a cada 15 minutos. Quando há movimentação, avisa o cliente por celular, Twitter ou e-mail. Sete pessoas ajudaram a divulgar o negócio, que até hoje tem ares de hobby. Rolim tem duas outras empresas: o Aerolito, que faz softwares e dá cursos de robótica para crianças, entre outras iniciativas; e o Bode, desenvolvedor de software. Com sede em Porto Alegre (RS), o Muambator até agora não deu lucro. Toda receita é reinvestida em infraestrutura, pois é preciso manter nove servidores. Hoje, estão cadastrados 600 mil clientes, já foram rastreados dez milhões de pacotes e o site/app tem 2,3 milhões de visitas ao mês.

A receita vem de dois canais. O primeiro é por meio de doações, que arrecada uma média de apenas R$ 100 por mês. O segundo, pela publicidade no Google AdSense.


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