Em nota, CBF diz que “apoia integralmente” investigações

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu uma nota oficial nesta quarta-feira (27) e afirmou que “apoia integralmente” as investigações contra os dirigentes da Fifa. “Diante dos graves acontecimentos ocorridos nesta manhã em Zurique, envolvendo dirigentes e empresários ligados ao futebol, a CBF vem a público declarar que apoia integralmente toda e qualquer investigação. A entidade aguardará, de forma responsável, sua conclusão, sem qualquer julgamento que previamente condene ou inocente”, informou.

Além disso, a organização informou que “a nova gestão da CBF, iniciada no dia 16 de abril de 2015, reafirma seu compromisso com a verdade e a transparência”.

Prisão

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e atual vice-presidente da entidade, José Maria Marin, foi preso nesta quarta-feira (27) pela polícia da Suíça em uma operação repentina que contou com a colaboração do Federal Bureau of Investigation (FBI) e que foi realizada a partir de um pedido de autoridades dos Estados Unidos. Além dele, outros seis dirigentes da Fifa foram detidos. Os dirigentes estavam hospedados em um hotel de Zurique, na Suíça, onde iriam participar da eleição presidencial da entidade, que acontecerá na sexta-feira (29).

Segundo o jornal norte-americano New York Times, os cartolas estão sendo investigados pela Justiça nos EUA por um suposto esquema de corrupção em contratos de Copas do Mundo, direitos de transmissão em campanhas de marketing. A escolha das sedes dos dois próximos Mundiais de futebol, na Rússia, em 2018 e no Catar, em 2022, também está na mira das autoridades. A reportagem ainda afirma que documentos devem ser apreendidos na sede da Fifa, também em Zurique.

De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, foram detidos, além de José Maria Marin, Jeffrey Web, vice-presidente da Fifa e ex-presidente da Concacaf; Eduardo Li, presidente da Federação de Futebol da Costa Rica; Julio Rocha, presidente da Federação de Futebol da Nicarágua; Costa Takkas, assessor da presidência da Concacaf; Eugenio Figueredo, também vice-presidente da FIFA e Rafael Esquivel, presidente da Federação de Futebol da Venezuela e terceiro vice-presidente da Conmebol. 


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