Um atentado terrorista em uma usina de gás industrial na cidade de Saint-Quentin Fallavir, no sudeste da França, entre Lyon e Grenoble, deixou ao menos uma pessoa morta. Segundo autoridades francesas, várias pessoas ficaram feridas e há a possibilidade de novas mortes serem confirmadas. O ataque ocorreu pouco antes das 10h da manhã desta sexta-feira (26), no horário local, 5h da manhã no horário de Brasília. A confirmação do ocorrido como “terrorista” foi dada pelo presidente do país, François Hollande, que estava reunido com autoridades europeias em Bruxelas, na Bélgica.
O corpo encontrado no local estava decapitado e tinha, ao seu lado, uma bandeira com escritos árabes. A polícia francesa deteve duas pessoas suspeitas de participação no ataque, sendo que um deles foi identificado como Yassin Salhi, de 35 anos, investigado desde 2006 pela inteligência da França por sua “radicalização”. De acordo com o jornal francês Le Monde, ele não tinha antecedentes criminais e não estava envolvido com grupos radicais. Além disso, o carimbo que caracteriza perigo, um “S” de segurança de Estado, foi retirado da ficha de Yassin em 2008. No momento da detenção, ele carregava uma bandeira com palavras em árabe e teria dito palavras em referência ao Estado Islâmico.
A Direção Geral de Segurança Interior (DGSI), um dos órgãos de inteligência da França, abriu uma investigação formal por assassinato, crime organizado e terrorismo. O Ministério Público de Paris anunciou que comandará a investigação. Segundo o também jornal francês, Dauphiné Libéré, o órgão de inteligência francês já estava em alerta sobre possíveis novos ataques terroristas no país.
O presidente François Hollande já retornou à Paris para comandar uma reunião de emergência do Conselho de Defesa, órgão que reúne diferentes ministérios e forças policiais. Hollande já fez um primeiro pronunciamento em Bruxelas, onde disse para a população “enfrentar o medo”.
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