Dilma inaugura unidade de produção de etanol de segunda

Evento de inauguração da unidade de produção de etanol de segunda, em Piracicaba, interior de São Paulo. Foto: Manuela Azenha
Evento de inauguração da unidade de produção de etanol de segunda, em Piracicaba, interior de São Paulo. Foto: Manuela Azenha

A presidenta Dilma Rousseff participou nesta quarta-feira (22) da inauguração de uma unidade de produção de etanol de segunda geração, da empresa Raízen, em Piracicaba, no interior de São Paulo.

O etanol de segunda geração reaproveita o bagaço e a palha da cana-de-açúcar usados no etanol de primeira geração. Segundo Dilma, o Brasil é um dos poucos países no mundo a dominar essa tecnologia e a inauguração dessa usina qualifica o País para participar de conversas internacionais de preservação do meio ambiente.

A presidenta também destacou a importância da produção em massa de etanol como uma alternativa ao petróleo. “É um salto imenso, a planta representa o futuro das energias renováveis. O Brasil vai voltar a liderar o paradigma tecnológico de produtividade com sustentabilidade”, disse.

Na cerimônia, Rubens Ometto Silveira Mello, presidente do conselho de administração da Cosan, chamou Dilma de mulher “patriota, verdadeira e de fibra”. “Desde que ela era ministra de Minas e Energia e depois, da Casa Civil, a interlocução da presidência conosco sempre foi no sentido de nos empurrar para frente. Sempre nos incentivou a buscar o que somos hoje”, disse o empresário, que também agradeceu o apoio do BNDES para financiar o projeto da Raízen.

A unidade inaugurada em Piracicaba é a segunda desse tipo no País e tem capacidade para produzir mais de 42 milhões de litros de etanol por ano.

O etanol de segunda geração emite 15 vezes menos carbono na produção em relação ao etanol de primeira geração, além de ser possível aumentar a produção em 50% sem aumentar a área de cultivo da cana.

A unidade de produção foi criada a partir da fusão das empresas Cosan e Shell e recebeu investimentos de quase R$ 240 milhões. A maior parte desse valor, cerca de R$ 207 milhões, são recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Participaram da inauguração também Geraldo Alckmin (PSDB), governador do Estado de São Paulo, Edinho Silva (PT), ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Eduardo Braga (PMDB), ministro de Minas e Energia, Gabriel Ferrato (PSDB), prefeito de Piracicaba, Vasco Dias, diretor-presidente da Raízen e Charles Holiday, presidente do conselho da Shell.


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.