O Ministério do Meio Ambiente do Zimbábue pediu nesta sexta-feira (31) a extradição do dentista norte-americano Walter James Palmer, que confessou ter matado, durante uma caça, o leão Cecil, um dos símbolos do país. O dentista, por sua vez, recomendou aos seus pacientes buscarem outro profissional devido ao assédio que tem sofrido em seu consultório, que fica no estado de Minnesota. Palmer, que já havia sido condenado por atirar em um urso em Wisconsin, assumiu ter matado Cecil após as autoridades zimbabuanas o identificarem como autor do crime.
“Eu não sabia que o leão era famoso e tido como o animal preferido do parque. Não tinha conhecimento de que ele portava um localizador, nem que era objeto de estudo”, justificou-se o norte-americano, que possui 43 troféus de caça.
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Com 13 anos de idade, Cecil era a atração principal do parque de Hwange há uma década. De acordo com as investigações, ele teria sido atraído para fora do local para ser abatido. O animal foi ferido com uma flecha, mas não morreu de imediato. Após receber um tiro de rifle, ele foi degolado e teve sua pele arrancada.
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