A presidenta Dilma Rousseff decidiu, nesta quinta-feira (6), que Rodrigo Janot continuará no cargo à frente da Procuradoria-Geral da República por mais um mandato de dois anos. A indicação já foi enviada para apreciação no Senado. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Na quinta pela manhã, a presidenta Dilma recebeu uma lista tríplice com os candidatos mais votados pelo Ministério Público das mãos do presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti. O atual procurador-geral obteve 799 votos. Completando a lista, Mário Bonsaglia recebeu 462 votos e Raquel Dodge, em terceiro lugar, recebeu 402 votos. Foram 983 procuradores votando, sendo que cada um tem direito a escolher três nomes.
A grande diferença de votos para Janot revela a confiança da categoria no atual procurador, que tem sido muito pressionado por parlamentares em função das acusações na Operação Lava Jato. Antes de ser empossado novamente, ele deverá passar por uma sabatina no Senado, além de mais duas votações: uma na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e, caso seja aprovado, outra no próprio plenário da Casa, no qual precisará de pelo menos 41 dos 81 votos.
Um fator relevante é que, dos 27 titulares da CCJ, oito são investigados por suspeita de participação no esquema de propina na Petrobras, o que pode gerar um terreno sinuoso para Janot.
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