Movimentos sociais, sindicais e partidos políticos participaram de uma manifestação no Instituto Lula, em São Paulo, nesta sexta-feira (7). Eles realizaram um “abraço coletivo” no prédio, que sofreu um atentado no dia 30 de julho. Os manifestantes pedem respeito à democracia, à tolerância e ao ex-presidente Lula, “um filho do Brasil”, que jogou flores para as pessoas em determinado momento do ato.
Entre os participantes da frente estão juristas, intelectuais, artistas, líderes religiosos, movimentos sociais e sindicais como: CUT, CTB, CSB, CMP, Consulta Popular, FLM, UMM e partidos políticos – PT, PCdo B, PCO e PDT. O ministro da defesa, Jacques Wagner, o secretário de Direitos Humanos de São Paulo, Eduardo Suplicy, o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho e o presidente da legenda, Rui Falcão, são alguns dos nomes presentes do ato. “Nós temos uma presidenta democraticamente eleita. Eleição, agora, só em 2018. A oposição deveria buscar nas urnas uma vitória em vez de tentar um golpe de mão para afastar a presidenta”, disse Rui durante o encontro.
De acordo a CUT, outra frente se reunirá no Instituto Lula no dia 16 de agosto novamente, para uma vigília que terá início às 14h. Para a ocasião está marcado um protesto nacional que pede a saída da presidenta Dilma no mesmo horário em diversas capitais brasileiras – em São Paulo, o protesto será na Avenida Paulista.
“Será uma vigília contra a intolerância e em defesa do legado do companheiro Lula, a maior liderança da classe trabalhadora brasileira, que tem sido alvo de ataques de intolerantes e fascistas”, afirma o presidente da CUT, Vagner Freitas, por meio de nota. “Não aceitaremos retrocessos e desrespeito a democracia. Nesses dias vamos mostrar a importância de Lula para a classe trabalhadora brasileira e para o Brasil”, completou.
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