“Eu acredito no Brasil! De cabo a rabo. De Norte a Sul. De Leste a Oeste. Acredito no povo brasileiro. Em nossos professores, educadores, médicos, dentistas, artistas e poetas espalhados por toda essa extensa Terra Brasilis. Acredito também no meu Estado de São Paulo, que desbravou sertões em busca das esmeraldas, não as encontrou, mas promoveu e continua promovendo o maior encontro de brasileiros de todos os lugares. Acredito em mulheres ou homens com espírito visionário, que antecipam soluções antes mesmo de enxergar problemas. Que arregaçam as mangas, botam a mão na massa e transformam esta nação em um verdadeiro ‘gigante pela própria natureza’. Como diria Pagu: ‘Apenas a fatalidade das coisas por acontecer. Não, não era essa a constituição que sonhávamos, mas acredito… acredito… acredito…’.”
Christiane Tricerri, atriz e diretora teatral, São Paulo (SP)
“Estamos ‘menos piores’ que ontem. Qualquer indivíduo minimamente informado nota isso. A moeda é parcialmente estável, a indústria dá alguns bons passos, regiões anteriormente esquecidas, como o Nordeste, passaram a ter maior atividade econômica, emprego, etc. Mas tudo isso se restringe a um ‘menos pior’. Tem muito a ser feito. A começar por eleições onde o povo não fosse obrigado a votar em um político ‘menos pior’, isso já tornaria a palavra ‘acreditar’, mais leve, pois, por hora, ela soa muito pesada quando o assunto é Brasil. Minhas lentes indicam que a palavra mais conveniente seria um ‘desconfio’. Desconfio que acredito.
João Filho, ilustrador, São Paulo (SP)
“Acreditar no Brasil é fácil. Complicado é acreditar nas pessoas, ainda mais nos dias de hoje, onde cada um se encontra imerso em seu mundo, onde reina soberano – quase enforcado pelo próprio cordão umbilical. Nesse mundo, o soberano é incapaz de ser gentil, de fazer seu trabalho como deve ser feito, de respeitar aquilo que de respeito necessita e, acima de tudo, de ser humano e se lembrar de que enquanto se sufoca inconscientemente nesse seu invólucro de pretensões, pode existir alguém que não liga para todas essas besteiras e está tentando livrá-lo disso. Precisamos de mais gente assim, aí acreditarei no Brasil. País de pessoas decentes, honestas e, acima de tudo, humanas na maior acepção da palavra.”
Bruno Crepaldi Thomas, advogado, São Paulo (SP)
“Apesar da maior parte de nossa imprensa e de nossa classe média segregacionista, sempre associada a esta, acredito que o Brasil já está muito perto do País que todos nós sonhamos.”
Maria Julieta Souza Lima de Araújo, médica, São Paulo (SP)
Deixe um comentário