O Banco Popular da China, ou Banco Central chinês, anunciou nesta terça-feira (25) uma nova baixa das taxas de juros, a quinta desde novembro. Com a redução, a instituição diminui a proporção das reservas obrigatórias dos bancos, num aparente esforço para conter a queda das bolsas locais.
A partir da quarta-feira (26), a taxa de empréstimos e a taxa de depósitos, para o período de um ano, vão diminuir em 25 pontos base. Com isso, o rendimento de empréstimos pessoais cairá para 4,60% e os ganhos com certificados de depósitos bancários diminuirão para 1,75%.
As medidas visam, por meio do desestímulo às aplicações financeiras, incentivar que os recursos em poder de investidores sejam destinados ao comércio e à produção industrial e agrícola.
Banco investiu bilhões para aumentar liquidez
Também nesta segunda, o Banco Popular da China anunciou o investimento de 150 bilhões de yuans (cerca de US$ 23,4 bilhões ou 20,3 bilhões de euros) para aumentar a liquidez do sistema financeiro do país. Em comunicado divulgado pela agência de notícias oficial Xinhua, a instituição disse que a medida é necessária pela redução da liquidez no mercado, causada pela desvalorização do yuan.
A instituição abriu linha de crédito para os bancos chineses através de acordos que pressupõem a recompra posterior dos títulos vendidos em um prazo de sete dias e a uma taxa de juros de 2,5%. Essa é a maior intervenção do Banco Central chinês no sistema financeiro nacional, entre as operações realizadas diretamente no mercado desde janeiro do ano passado, e supera a aplicação de 16,4 bilhões de euros da semana passada.
Também na semana passada, o Banco disponibilizou 14,7 bilhões de euros a 14 bancos por meio de serviços de empréstimos com prazo de seis meses, e tem feito várias aplicações de liquidez nos últimos dois meses para garantir a estabilidade do sistema financeiro.
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