China socorre mercados, mas desemprego em alta pressiona Brasil

Yuan, a moeda chinesa. Foto: Agência Brasil
Yuan, a moeda chinesa. Foto: Agência Brasil

Após o abalo no mercado financeiro mundial provocado na segunda-feira (24) pelo anúncio da redução da atividade econômica na China, as bolsas de valores em todo o mundo recuperaram parte da estabilidade nesta terça-feira com o corte de juros anunciado pelo Banco Central chinês.  A medida, no entanto, chegou tímida ao Brasil, pressionado pela alta no desemprego e aumento da desconfiança do consumidor.

O pânico que tomou os mercados na segunda obrigou a China a derrubar as taxas de juros e, ao mesmo tempo, desapertar as taxas de compulsório. Em resposta, os investidores deram preferência à compra de ações baratas, o que deu fôlego às bolsas asiáticas. Em Hong Kong, o índice chegou a subir 0,72%. Em Xangai e Tóquio, contudo, o recuo foi de 7,63% e 3,96%, respectivamente.

Já nos mercados emergentes, 16 moedas se valorizaram de um dia para o outro.  Até em relação ao real, o dólar à vista tem queda de 0,31%, para R$ 3,52. O dólar comercial, usado no comércio exterior, tem desvalorização de 0,61%, para R$ 3,53. O principal índice do mercado acionário nacional, o Ibovespa, sobe 2,06% e chega a 45.249 pontos.

As boas notícias param por aí. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,3% no segundo trimestre de 2015. É o maior índice desde o início da medição, em 2012.

Outro indicador divulgado hoje, agora pela Fundação Getúlio Vargas, aponta recuo de 1,7% na confiança do consumidor em agosto na comparação com julho. A quarta queda consecutiva que alça o Índice de Confiança do Consumidor na casa de 80,6 pontos.


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