TSE proíbe Twitter na pré-campanha eleitoral

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) chegou à resolução de que a propaganda pelo Twitter está proibida nas pré-campanhas eleitorais, ou seja, até 5 de julho. A decisão, que teve placar apertado, foi firmada durante julgamento de Índio da Costa (DEM), que em 2010, disputou a vice-presidência na chapa de José Serra (PSDB). Na época, o candidato divulgou mensagem no Twitter antes do período eleitoral.

4 votos a 3 definiram ontem que mensagens no Twitter fazem parte da campanha eleitoral. A ministra Cármem Lúcia, por exemplo, era contrária a decisão. Segundo ela, o Twitter é uma conversa como qualquer outra, por isso não deveria ser proibida. Ricardo Lewandowski, favorável a decisão, fez questão de frisar que ela não representa cerceamento de liberdade de expressão. Pessoas que não estiverem envolvidas na eleição poderão continuar a usar o Twitter normalmente.


Comentários

Uma resposta para “TSE proíbe Twitter na pré-campanha eleitoral”

  1. Avatar de DAVYS SLEMAN DE NEGREIROS
    DAVYS SLEMAN DE NEGREIROS

    Desde o dia 15/março o Brasil demonstrou novamente a sua vocação natural de estar sempre atrasado em relação ao campo político eleitoral por 4 votos a 3, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu que o Twitter não pode ser usado para propaganda eleitoral fora dos prazos estipulados, isto é, dia 5 de julho. Na prática, a partir de agora o uso de redes sociais antes da data prevista pela Justiça eleitoral é irregular e pode trazer penas aos postulantes.Temos a seguinte situação a ser pensada nesse caso, na discussão do acesso de candidatos e partidos políticos à mídia, é necessário lembrar o fato, cada vez mais evidente, de que vivemos em sociedades centradas na mídia (media-centric), na era da Videopolítica como defende Sartori, e que, portanto, a política não pode ser reduzida aos horários de propaganda eleitoral e partidária, da mesma forma que as eleições não podem ser reduzidas às campanhas eleitorais. Ao contrário. A política deve estar cada vez mais presente, difusa e permeada ao conjunto da programação do rádio e da televisão, nos telejornais, nas novelas, nos filmes, nas séries, no mundo virtual (twitter, facebook, e-mail, bloggs…) e até mesmo nos eventos esportivos. Afinal, as eleições, estão cada vez mais sendo decididas no contexto de um cenário de representação política, construído na e pela mídia e que vai muito além das campanhas eleitorais, tanto no que se refere à sua duração quanto ao seu conteúdo.

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