Em outubro, os países integrantes do Mercosul vão realizar a primeira compra conjunta de medicamentos com o intuito de baratear os preços e diminuir as desigualdades de valores na região –a diferença chega a ser de cinco vezes entre os países do bloco.
O lote inaugural de remédios será destinado ao combate da hepatite C e da aids. Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Venezuela, Chile, Equador e Suriname assinaram o acordo. A compra será feita por meio da Organização Pan-Americana de Saúde.
O fortalecimento do bloco e dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) é uma das bandeiras de especialistas em saúde pública no Brasil inteiro.
Especialistas acreditam que, em conjunto, países podem conseguir baratear preços e garantir a transferência de tecnologia para a produção.
De fato, é isso o que o acordo de compra de medicamentos quer obter. Mês que vem começam as negociações com a indústria farmacêutica para viabilizar a compra em condições mais favoráveis.
O bloco também trabalha para a criação de um banco de preços que vai reunir todos os dados de compra de medicamentos e equipamentos realizados pelos países que assinaram o acordo.
O Brasil cederá a primeira base de dados. Desde 2010, o Ministério da Saúde negocia diretamente com os fornecedores a compra de 65% dos insumos de saúde adquiridos no Brasil.
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