A Audi, que faz parte do grupo Volkswagen, reconheceu que 2,1 milhões dos seus carros utilizam o mecanismo que frauda testes ambientais, assim como ocorreu com os veículos da matriz alemã.
Segundo a empresa 1,4 milhão estão em circulação na Europa Ocidental, sendo 577 mil só na Alemanha, contou o porta-voz Juergen de Graeve à agência “Bloomberg”. Os modelos envolvidos no escândalo são o A1, A3, A4, A5, A6, TT, Q3 e Q5. Por causa da fraude, o governo alemão deu um ultimato ao conglomerado alemão para resolver o problema em até 10 dias.
Caso contrário, a KBA (que regulamenta o setor) poderá proibir os veículos da marca a circularem pelo país e a serem vendidos em lojas, informou o jornal Bild. Ainda de acordo com a publicação, outra empresa alemã, a Bosch, pode estar envolvida no escândalo. Isso porque foi ela quem produziu a polêmica peça que serve para omitir os resultados. Só que, em um relatório de 2007, a Bosch havia notificado a montadora de que o item deveria só ser utilizado “para testes” e que seu uso nos carros “era ilegal”.
Além disso, segundo a “Bloomberg”, os juízes da Saxônia abriram um processo contra o ex-CEO da marca Martin Winterkorn. Apesar de ter afirmado que não sabia do escândalo, ele renunciou ao posto para “dar um novo início” à empresa.
Por conta da fraude, as ações da empresa na Bolsa de Valores de Frankfurt chegaram a apresentar queda de 8% durante o pregão.
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