Peça sobre vida em SP aborda teatro do absurdo e do suspense

Donizeti Mazonas e  Suzan Damasceno. Foto: Divulgação
Donizeti Mazonas e Suzan Damasceno. Foto: Divulgação

Com moradores competitivos, o cotidiano em São Paulo é acirrado. Sem tempo para nada, muita gente vive solitária. Os protagonistas de Uma Noite Sem o Aspirador de Pó, de Priscila Gontijo (prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz e Fate – Fundo de Apoio ao Teatro do Rio de Janeiro) não fogem disso. Áurea, personagem de Suzan Damasceno (atriz de A Obscena Senhora D., de Hilda Hilst), que agora também assina a direção, e Manuel (Donizeti Mazonas, que fez Osmo, também de Hilst) moram sozinhos com seus gatos.

Com elementos do teatro do absurdo e do suspense, a comédia dramática dá continuidade à parceria artística iniciada entre os três, os atores e a autora, no Centro de Pesquisa Teatral – CPT, do Antunes Filho. Ainda que inédito, o texto foi iniciado lá, em 2009, no Núcleo de Dramaturgia. 

A quinta peça da autora carioca fala sobre dois interioranos “invisíveis” na metrópole: uma acumuladora carente e um escritor medíocre. Eles são vizinhos num prédio com baixa vedação acústica. Por isso, ela consegue escutá-lo muitas vezes e acaba se apaixonando por ele, estabelecendo uma relação obsessiva e paranoica.

Uma Noite Sem o Aspirador de Pó
De 16 de outubro a 12 de dezembro, às 20h30
Oficina Oswald de Andrade – Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro, São Paulo, SP – (11) 3221-5558
Grátis


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