Embaixada da Rússia em Damasco é alvo de ataques

Manifestantes com fotos de Assad e Putin em frente a Embaixada da Rússia, antes dos ataques - Foto: Reprodução/ wsj.com
Manifestantes com fotos de Assad e Putin em frente a Embaixada da Rússia, antes dos ataques – Foto: Reprodução/ wsj.com

Dois mísseis atingiram a Embaixada da Rússia em Damasco, capital da Síria, nesta terça-feira (13), durante uma manifestação de apoio aos ataques russos no país.  Segundo informações da BBC, ninguém foi morto, mas algumas pessoas ficaram feridas. Centenas de pessoas se manifestavam no momento das explosões, que geraram pânico e uma nuvem de fumaça próxima à embaixada. Um ativista do grupo não governamental Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse que os ataques vieram do lado leste da capital.

Forças rebeldes já haviam tentado atingir a embaixada russa anteriormente e, no mês passado, a Rússia ordenou uma “ação concreta” para a prevenção de ataques e bombardeios. O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, afirmou que o ataque de hoje (13) à Embaixada da Rússia na capital síria foi “um atentado terrorista” que visa a “assustar” quem combate o terrorismo internacional. “É evidente que foi um ataque terrorista para assustar os partidários da luta antiterrorista e impedi-los de vencer os extremistas”, disse Lavrov, em entrevista em Moscou. Lavrov acrescentou que as autoridades russas vão trabalhar com as sírias para determinar a autoria do ataque.

Outra questão que está em discussão é o papel dos curdos no conflito. Uma reportagem da Anistia Internacional ainda acusou os curdos sírios de cometerem crimes de guerra na região norte do país árabe. Segundo a instituição, a YPG (Unidade de Proteção Popular), milícia curda, supostamente realizou uma operação em 14 vilarejos para forçar seus moradores a abandonarem suas casas. A YPG negou veementemente as acusações.

A Rússia lançou, em 30 de setembro,uma campanha de bombardeios na Síria contra posições do grupo extremista Estado Islâmico, mas os Estados Unidos e os aliados europeus acusam Moscou de estar tentando reforçar o presidente Bashar al- Assad, atacando grupos da oposição.

*Com Agência Brasil


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