Dentista que matou leão Cecil não será incriminado

Cecil agonizou dois dias pelo prazer de seu algoz. Foto: Reprodução/Youtube
Cecil agonizou dois dias pelo prazer de seu algoz. Foto: Reprodução/Youtube

O dentista norte-americano James Walter Palmer, que matou o leão Cecil e gerou revolta e comoção no mundo em julho, não será incriminado no Zimbábue.

As autoridades do país desistiram de pedir sua extradição e declararam que ele poderá retornar quando quiser como turista, sem ter direito de caçar novamente.

Segundo o governo local, ele não cometeu nenhum crime, pois possuía licença para caçar e não quebrou nenhuma lei.


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Com 13 anos de idade, Cecil era a atração principal do Parque Nacional de Hwange há uma década. De acordo com investigações, o leão foi atraído intencionalmente para fora do parque para ser morto por Palmer. O animal foi ferido com uma flecha, mas agonizou durante dois dias até ser atingido por tiro de rifle desferido pelo dentista.

Não satisfeito, após a morte do animal, Palmer teria degolado Cecil (como forma de troféu) e teve sua pele arrancada. O caso gerou comoção em vários países e internautas lançaram uma petição online para promover “justiça” pela morte de Cecil.

O episódio de violência ainda fez com que a nação mudasse algumas leis para caça de animais de grande porte.

Palmer, que já foi condenado no passado por ter disparado em um urso negro em Wisconsin, nos EUA, disse na ocasião não saber “que o leão era famoso e era tido como o animal preferido do parque”. “Não tinha conhecimento de que o animal portava um localizador, nem que era objeto de estudo”, justificou-se o norte-americano, que possui 43 troféus de caça.


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