O principal reduto eleitoral de Aécio Neves, o Leblon, está de luto hoje.
Clima de luto também toma conta da rádio Jovem Pan. Marco Antônio Villa quer voltar a ser
Chaves, é mais divertido, e cara para isso ele tem. Raquel Sheerazade pediu um tapete mágico para voar para outra galáxia.
Reinaldo Azevedo pediu transferência para Moscou, onde vai iniciar campanha pelo impeachment de Putin.
Merval Pereira tentou se enforcar com a gravata.
Diogo Mainardi só não se jogou num canal de Veneza porque não estava limpo.
Por que essa tristeza toda? Explico.
Ontem, os ministros Teori Zavaschi e Rosa Weber deram um golpe mortal no impeachment. O enterro foi marcado para novembro quando o pleno do Supremo deverá decretar o sepultamento definitivo.
A dúvida é se o enterro de Eduardo Cunha será realizado na mesma época, um pouco antes ou um pouco depois.
Para evitar ser enterrado a saída de Cunha é voltar atrás (o que nenhum homem obstinado como ele gosta de fazer) e aliar-se ao governo e ao PT porque são as únicas tábuas de salvação que lhe restam.
Só o PT tem votos para salvá-lo no Conselho de Ética, não o PSDB. E, de mais a mais, para que o PSDB precisa de Cunha se ele não pode mais brincar de impeachment?
Sem poder usar a sua principal pauta-bomba resta a Cunha fazer das tripas coração para não virar pauta-bomba e ir pelos ares ainda em 2015.
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