O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, admitiu neste domingo (15) que até 30 vítimas dos ataques terroristas de sexta-feira (13) em Paris ainda não foram identificados, mas que outras 103 identidades já foram reveladas.
A declaração foi feita depois de uma visita ao centro de recepção para as famílias das vítimas na escola militar. “[Os corpos não identificados o] estarão nas próximas horas”, garantiu segundo o jornal francês Le Parisien. “Esse tempo de espera é insuportável para as famílias. Algumas estão devastadas.”
O domingo na França iniciou em silêncio com o início de um luto nacional de três dias decretado pelo presidente Francois Hollande no sábado (14). Museus, teatros e estabelecimentos culturais públicos permanecem fechados. As escolas vão reabrir segunda-feira como um minuto de silêncio, observado em toda o país ao meio-dia horário local.
Depois de seu antecessor, Nicolas Sarkozy, na parte da manhã, Hollande recebeu no palácio do governo parlamentares e s líderes partidários para tentar estabelecer a unidade nacional.
Na parte da frente da investigação, agências antiterroristas estão tentando lançar luz sobre esses os homens-bomba, mortos após a detonação de seus cintos – todos armados com Kalashnikovs.
Dois dos terroristas foram identificados, incluindo um certo Ismael, um francês de aproximadamente 29 anos e conhecido como radical pelos serviços de informação da França. O pai, o irmão e a esposa de um deles foram colocados em prisão preventiva. Suas casas, localizadas, respectivamente, em Romilly-sur-Seine (Aube) e Bondoufle (Essonne), foram invadidas no sábado à noite.
As investigações prenderam três pessoas na Bélgica. Entre eles, o homem que alugou o Polo preto dos homens-bomba encontrado estacionado fora do Bataclan.
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