As organizações da sociedade civil que atuam na luta contra a aids e pelos direitos humanos em São Paulo decidiram ocupar a Avenida Paulista nesta sexta-feira (27), a partir das 10 horas, para um ato contra a atual política de aids no Brasil.
A manifestação acontece em alusão ao Dia Mundial de Luta contra à Aids, comemorado no dia 1º de dezembro. “Esse dia é um marco de luta pelo Sistema Único de Saúde e pela qualidade do atendimento. Vamos às ruas denunciar e reivindicar”, disse o presidente do Fórum de ONGs/Aids de São Paulo, Rodrigo Pinheiro.
Distribuídos em alas, nesta sexta os militantes estarão na área da ciclovia denunciando situações vividas pelas pessoas com HIV e aids no Brasil e em São Paulo. A primeira ala irá retratar a falta de comunicação dos programas de aids, trazendo ativistas amordaçados. Na “Ala da Assistência”, haverá uma maca e um boneco representando a fragilidade da atenção de saúde.
Na “Ala Aqui Jaz os Programas de Aids”, haverá caixões representando a falta de políticas efetivas e de comprometimento com assistência, prevenção e direitos humanos deste governo.
A marcha termina com a “Ala das Cruzes”, representando o índice de mortalidade crescente entre populações mais vulneráveis, sobretudo moradores de rua, jovens gays, presidiários, prostitutas e usuários de drogas.
“Nossa intenção é alertar a sociedade sobre um problema que cresce a cada ano e para o descaso governamental com ele”, observou Américo Nunes, do Instituto Vida Nova e membro da comissão organizadora do ato.
No ato de encerramento, pessoas cairão ao chão, serão circundadas com tinta e estarão com cartazes representando as necessidades e reivindicações dos afetados pela aids no país.
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