O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, informou nesta quarta-feira (2) que autorizou a abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. O pedido aceito por Cunha foi formulado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.
A decisão foi anunciada no dia em que o PT declarou que votaria pelo prosseguimento das investigações contra o parlamentar na Comissão de Ética.
Agora deve ser instalada uma comissão especial para analisar o pedido de impeachment com participação de deputados em número proporcional ao da bancada. A presidenta, depois de notificada, terá o prazo de dez sessões para se manifestar. A comissão então terá cinco sessões para votar o parecer final do relatório, a favor ou contra a abertura do processo de impeachment.
Na Câmara, o processo será aprovado caso dois terços dos deputados votem a favor. Caso avance, a matéria segue para o Senado e a presidenta é afastada por 180 dias. No Senado, também são necessários dois terços dos votos para o impeachment ser aprovado. Nesse caso, a presidenta sai do cargo e assume o vice-presidente Michel Temer (PMDB).
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